Tenho visto muitos amores.
Amores mesmo, bravios, gigantescos,
descomunais, profundos, sinceros,
cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas que esbarram na dificuldade
de se tornar bonitos.
Apenas isto: bonitos,
belos ou embelezados,
tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte
e ternura de mãos jardineiras.
Amores verdadeiros, eternos,
de repente se percebem ameaçados,
apenas e tão somente,
porque não sabem ser bonitos;
cobram, exigem, descuidam, reclamam.
Deixam de compreender,
necessitam mais do que oferecem,
precisam mais do que atendem,
enchem-se de razões.
Sim, de razões...
E ter razão é o maior perigo do amor
Amores mesmo, bravios, gigantescos,
descomunais, profundos, sinceros,
cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas que esbarram na dificuldade
de se tornar bonitos.
Apenas isto: bonitos,
belos ou embelezados,
tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte
e ternura de mãos jardineiras.
Amores verdadeiros, eternos,
de repente se percebem ameaçados,
apenas e tão somente,
porque não sabem ser bonitos;
cobram, exigem, descuidam, reclamam.
Deixam de compreender,
necessitam mais do que oferecem,
precisam mais do que atendem,
enchem-se de razões.
Sim, de razões...
E ter razão é o maior perigo do amor